Futebol

Jogadores estrangeiros devem ter contratos suspensos na Ucrânia

Brasileiros podem ser repatriados sem custos

Pedrinho (esq) e David Neres (dir) são alguns dos principais brasileiros na Ucrânia.
Pedrinho (esq) e David Neres (dir) são alguns dos principais brasileiros na Ucrânia. |  Foto: Divulgação/Shakhtar
 

A guerra entre Rússia e Ucrânia deve ter novos desdobramentos dentro do mundo do futebol. Nesta sexta-feira (4), cresceram os rumores de que todos os estrangeiros que atuam em solo ucraniano terão seus contratos temporariamente suspensos. A informação foi levantada inicialmente pelo repórter Rodrigo Fragoso, da TNT Sports.

A decisão será chancelada pela FIFA. Inicialmente, os vínculos devem ser pausados até junho. Desta forma, todos os atletas nascidos em outros países - inclusive os brasileiros - poderão assinar com novos clubes sem que haja necessidade de multa rescisória. Caso a situação das invasões não tenha cessado até lá, é possível que haja uma prorrogação do prazo.

Caberá aos times brasileiros estudar se é viável e se encaixa no planejamento ter jogadores de alto nível por apenas cerca de três meses. Por outro lado, também há a possibilidade de os jogadores forçarem acordos de rescisão definitiva diante de todo o trauma causado pelos ataques do exército russo. É provável que a própria FIFA defenda estes atletas.

Mercado forte

Ao todo, são 30 jogadores brasileiros na primeira divisão ucraniana. Com uma economia mais forte que a brasileira, é comum que os clubes do leste europeu levem nossos melhores jogadores. Desta forma, repatriar estes nomes aumentaria bastante o nível do Campeonato Brasileiro.

O clube que mais tem brasileiros é o Shakhtar Donetsk, com 12 atletas: Marlon Santos (zagueiro), Vitão (zagueiro), Dodô (lateral), Vinicius Tobias (lateral), Ismailly (lateral), Marcos Antônio (meio-campista), Maycon (meio-campista), David Neres (atacante), Tetê (atacante), Pedrinho (atacante) e Fernando (atacante).

Na sequência, outras três equipes têm três brasileiros cada: o Dnipro, com Gabriel Busanello (lateral), Felipe Pires (atacante) e Bill (atacante); o Metalist, com Marlyson (atacante), Fabinho (meio-campista) e Derek (atacante); e o Zorya Luhansk, com Juninho (lateral), Guilherme Smith (atacante) e Cristian (atacante).

Dois clubes contam com dois atletas cada: o Kolos Kovalivka, com o niteroiense Diego Carioca (atacante) e Renan Oliveira (atacante); e o Rukh Lviv, Talles (meio-campista) e Edson (meio-campista). Já Dínamo de Kiev, com Vitinho (atacante), Vorskla Poltava, com Lucas Rangel (atacante), Chornomorets, com Wanderson (meio-campista), Pfk Lviv, com Welves (atacante) e Inhulets Petrove, com William (zagueiro), têm um cada.

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